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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

"AINDA AS COTAS RACISTAS"...

----- Pobres alunos, brancos e pobres...

Sandra Cavalcanti

Entre as lembranças de minha vida, destaco a alegria de lecionar Português e Literatura no Instituto de Educação, no Rio. Começávamos nossa lida, pontualmente, às 7h15. Sala cheia, as alunas de blusa branca engomada, saia azul, cabelos arrumados. Eram jovens de todas as camadas.

Filhas de profissionais liberais, de militares, de professores, de empresários, de modestíssimos comerciários e bancários.


Elas compunham um q uadro muito equilibrado. Negras, mulatas, bem escuras ou claras, judias, filhas de libaneses e turcos, algumas com ascendência japonesa e várias nortistas com a inconfundível mistura de sangue indígena. As brancas também eram diferentes. Umas tinham ares lusos, outras pareciam italianas. Enfim, um pequeno Brasil em cada sala. Todas estavam ali por mérito! O concurso para entrar no Instituto de Educação era famoso pelo rigor e pelo alto nível de exigências. Na verdade, era um concurso para a carreira de magistério do primeiro grau, com nomeação garantida ao fim dos sete anos.

Nunca, jamais, em qualquer tempo, alguma delas teve esse direito, conseguido por mérito, contestado por conta da cor de sua pele! Essa estapafúrdia discriminação nunca passou pela cabeça de nenhum político, nem mesmo quando o País viveu os difíceis tempos do governo autoritário.

Estes dias compareci aos festejos de uma de minhas turmas, numa linda missa na antiga Sé, já completamente restaurada e deslumbrante.

Eram os 50 anos da formatura delas! Lá estavam as minhas normalistas, agora alegres senhoras, muitas vovós, algumas aposentadas, outras ainda não. Lá estavam elas, muito felizes. Lindas mulatas de olhos verdes. Brancas de cabelos pintados de louro. Negras elegantérrimas, esguias e belas. Judias com aquele ruivo típico. E as nortistas, com seu jeito de índias. Na minha opinião, as mais bem conservadas. Lá pelas tantas, a conversa recaiu sobre essa escandalosa mania de cotas raciais. Todas contra! Como experimentadas professoras, fizeram a análise certa. Estabelecer igualdade com base na cor da pele? A raiz do problema é bem outra. Onde é que já se viu isso? Se melhorassem de fato as condições de trabalho do ensino de primeiro e segu ndo graus na
rede pública, ninguém estaria pleiteando esse absurdo.

Uma das minhas alunas hoje é titular na Uerj. Outra é desembargadora.

Várias são ainda diretoras de escola. Duas promotoras. As cores, muitas. As brancas não parecem arianas. Nem se pode dizer que todas as mulatas são negras. Afinal, o Brasil é assim. A nossa mestiçagem aconteceu. O País não tem dialetos, falamos todos a mesma língua. Não há repressão religiosa. A Constituição determina que todos são iguais perante a lei, sem distinção de nenhuma natureza! Portanto, é inconstitucional querer separar brasileiros pela cor da pele. Isso é racismo! E racismo é crime inafiançável e imprescritível. Perguntei: qual é o problema, então? É
simples, mas é difícil.

A população pobre do País não está tendo governos capazes de diminuir a distância econômica ent re ela e os mais ricos. Com isso se instala a desigualdade na hora da largada. Os mais ricos estudam em colégios particulares caros. Fazem cursinhos caros. Passam nos vestibulares para as universidades públicas e estudam de graça, isto é; à custa dos impostos pagos pelos brasileiros, ricos e pobres. Os mais pobres estudam em escolas públicas, sempre tratadas como investimentos secundários, mal instaladas, mal equipadas, mal cuidadas, com magistério mal pago e sem estímulos.

Quem viveu no governo Carlos Lacerda se lembra ainda de como o magistério público do ensino básico era bem considerado, respeitado e remunerado.

Hoje, com a cidade do Rio de Janeiro devastada após a administração de Leonel Brizola, com suas favelas e seus moradores entregues ao tráfico e à corrupção, e com a visão equivocada de que um sistema de ensino depende de prédios e de arquitetos, nunca a educação dos mais pobres caiu a um nível tão baixo.

Achar que os únicos prejudicados por esta visão populista do processo educativo são os negros é uma farsa. Não é verdade.

Todos os pobres são prejudicados: os brancos pobres, os negros pobres, os mulatos pobres, os judeus pobres, os índios pobres! Quem quiser sanar esta injustiça deve pensar na população pobre do País, não na cor da pele dos alunos. Tratem de investir de verdade no ensino público básico. Melhorar o nível do magistério. Retornar aos cursos normais. Acabar com essa história de exigir diploma de curso de Pedagogia para ensinar no primeiro grau. Pagar de forma justa aos professores, de acordo com o grau de dificuldades reais que eles têm de enfrentar para dar as suas aulas. Nada pode ser sovieticamente uniformizado.

Não dá.

Para aflição nossa, o projeto que o Senado vai discutir é um barbaridade do ponto de vista constitucional, além de errar o alvo. Se desejam que os alunos pobres, de todos os matizes, disputem em condições de igualdade com os ricos, melhorem a qualidade do ensino público.

Economizem os gastos em propaganda. Cortem as mordomias federais, as estaduais e as municipais.

Impeçam a corrupção. Invistam nos professores e nas escolas públicas de ensino básico.

O exemplo do esporte está aí: já viram algum jovem atleta, corredor, negro ou não, bem alimentado, bem treinado e bem qualificado, precisar que lhe dêem distâncias menores e coloquem a fita de chegada mais perto? É claro que não. É na largada que se consagra a igualdade. Os pobres precisam de igualdade de condições na largada. Foi isso o que as minhas normalistas me dis seram na festa dos seus 50 anos de magistério! Com elas foi assim.

Sandra Cavalcanti, professora, jornalista, foi deputada federal constituinte, secretária de Serviços Sociais no governo Carlos Lacerda, fundou e presidiu o BNH no governo Castelo Branco.
E-mail: sandra_c@ig.com.br


Queridos amigos
Embora negra, casada com um branco, filho e neto de europeus, em nossa casa não há lugar para racismo. Vocês mesmos, em fotos que coloco da nossa família, devem ter observado essa miscigenação, que é a mesma que existe no nosso país, graças a Deus.
Portanto, alimentar o racismo será um retrocesso a tudo que foi conquistado por décadas em relação a unificação às raças existentes em nosso país.
No artigo da professora Sandra Cavalcanti, tudo foi falado a respeito.
Agradeço a todos a atenção!

Uma boa tarde e um abraço fraterno!









12 comentários:

  1. ZildaeAntonio

    boa noite

    Eu sou branco, filho de pais brancos, meus filhos são brancos, e eu sou absolutamente favorável as cotas "raciais", que nada tem na minha opinião de "racismo". Racismo é quando segrega, discrimina, aparta pela cor ou procedência, as cotas raciais visam dar,justamente as tais oportunidades que Dona Sandra Cavalcanti disse serem necessárias, e que não acontecem. OU SEJA, AS COTAS RACIAIS VISAM INCLUIR, DAR ACESSO AOS QUE NÃO TIVERAM AS MAIS BÁSICAS NECESSIDADES ATENDIDAS.

    Ou nós podemos negar diante das evidências que os negros participam em número reduzidíssimo dos altos cargos e posições de destaque.

    Vou dar alguns exemplos:

    Num grupo de 43 médicos só um é negro.
    No STF só um dos Ministros é negro (indicado por Lula)
    Quantos presidentes negros o Brasil já teve?
    Quantos governadores são negros?
    Quantos são os generais negros?

    Acho que Dona Sandra DEVERIA PROCURAR CONHECER MELHOR OSISTEMA DE COTAS E COMO ELAS SÃO DISTRIBUÍDAS, não se leva em conta apenas a cor, os outros indicadores, renda familiar, índios, condições sociais compõe os percentuais.

    Numa população quase meio a meio entre brancos e negros, os negros+analfabetos+órfãos representam quase 95% da população carcerária.

    Sim, combater a pobreza e diminuir as desigualdades, me perdoe mas, isso o atual governo tem feito, enquanto no período da Ditadura ela só aumentou.

    quanto ao Brizola ser responsável pela devastação da cidade, me perdoe outra vez, mas vou discordar de Dona sandra, a favelização começou pelos idos do fim da escravidão, se aprofundou pela década de 50, agudizou nos anos 70 com os operários nordestinos migrando em massa para o Rio De JANEIRO, as organizações criminosas de tráfico se estruturaram, em 80 elas já existiam, e Brizola ainda estava no exílio.

    Nunca votei em Brizola, e não gostava de seu jeito de quem só ele sabia de tudo, mas atribuir a ele a destruição do Rio é tão mentiroso quanto dizer que Dona Sandra Cavalcanti afogava mendigos no Rio da Guarda.

    UM ABRAÇO

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  2. 007BONDeBlog
    Boa Noite!
    Infelizmente, acho que devido o teor longo do texto da professora Sandra Cavalcanti, ele não foi bem assimilado por você.
    A professora Sandra é uma mulher culta, inteligente e muito capacitada para o cargo que exerceu. Tive o privilégio de ser sua aluna, no Instituto de Educação do Rio de Janeiro, onde fui aprovada graças ao meu mérito. Estudei e muito no Instituto Guanabara, alí mesmo na Rua Mariz e Barros, ao lado da Igreja de Santa Terezinha. No início dos anos 60, quando fiz o curso pré normal, eram 150 vagas para mais de 6.000 candidatas. Então, podemos concluir que não as brancas, mas sim as melhores alunas eram aprovadas.
    O que eu, como negra, e muitos outros da minha cor pensam não é em protecionismo, em admissão em Faculdades pela cor,ou por não ter as necessidades básicas atendidas, o mérito deve estar acima de qualquer promoção.
    Sei, que embora tendo dois mandatos de governo, o presidente Lula não se preocupou muito com a educação (nem com a saúde). O exemplo que ele deixa para os jóvens brasileiros, convenhamos, não é muito bom. Se ele, mesmo quando pode, não quis estudar, já algumas vezes diz não gostar de ler e também se orgulha em ser filho de "pais analfabetos". Não queremos mais essa esmola para os nossos jóvens, sem o mérito, ou seja sem estudar para conseguir o seu lugar, jamais conseguirão uma profissão decente, jamais terão uma carreira conquistada por seu próprio valor.
    É muito fácil para o governo, presentear negros, indíos,aqueles que não tiveram as necessidades básicas atendidas, ou seja terminaram o curso fundamental analfabetos, com cotas para ingressarem na Faculdade.O que não foi feito durante todo o governo foi melhorar o ensino, reciclar os professores, e assim dar acesso, por mérito, a alunos brancos, negros, mulatos, índios pobres. Sim, a discriminação é social, por enquanto. Já tomei conhecimento de vários casos de alunos brancos que foram aprovados e preteridos, em função das cotas, por quebra do mérito. Vão à Justiça e claro, ganham a causa.
    Não podemos esquecer que no Estatuto da Igualdade Racial não foi aprovado o uso de cotas raciais. Esse projeto valerá como cotas sociais, daí o início do texto da professora Sandra Cavalcanti: "pobres alunos brancos e pobres"...
    Muito obrigada pelo seu comentário! Pense bem o uso das cotas será um retrocesso, pois o racismo aí sim será alimentado.
    Boa noite e um abraço fraterno!

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  3. Querida Zilda!
    Seu post vem num momento muito oportuno. O tema é delicado e ainda exigirá intermináveis discussões democráticas. Porém, uma coisa é inegável: a segregação racial é um fato impossível de continuar sendo ignorado, pois - como um tumor - está enraizado na sociedade brasileira.
    Parabéns! E um grande beijo em teu coração!
    E.T. No próximo final de semana a visitarei com mais calma, OK? Inté!

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  4. Querido Dalton
    Muito obrigada pela sua visita!
    Concordo com vc, em parte, pois ainda acho que a melhor solução é que tenhamos um ensino melhor, mais prestigiado e acessível a todos de todas as raças, religiões e culturas, sem restrições ou preconceitos. O mérito ainda é o melhor caminho para todos!
    Um abraço e aguardamos sempre a sua preciosa visita!

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  5. Zilda, perfeita a defesa que voce fez do seu ponto de vista. Nada a acrescentar, a nao ser dar enfase a minha concordancia com a sua posição. Bravissimo!!!!!!

    Abraço!!!!!

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  6. Querida Zilda, O ingresso numa faculdade pública não é um presente para filhinhos de papai nem uma garantia oferecida pela desigualdade social, mas uma vitória pessoal e um investimento familiar que exige muito sacrifício, esforço, dedicação e que, muitas vezes, termina em fracasso, já passei por isso.
    Certa ocasião o Presidente Lula disse que as pessoas condenam cotas de ingresso nas universidades para negros e pobres, por preconceito.
    Alguém com um mínimo de inteligência consegue admitir que um negro seja menos competente que um branco, amarelo, azul turqueza, etc?
    O problema é de formação, e está sim ligada ao péssimo ensino médio oferecido pelas escolas públicas. Sou de um tempo onde havia uma escola pública não somente de bom nível, como também extremamente desejada pela classe média, era orgulho estudar numa escola pública. Fiz o primário em 6 anos, admissão ginasial e concurso para o científico, posso garantir que estudei de verdade, e um detalhe muito importante, não se ganhava nada do governo, hoje o governo paga para pai e mãe manter filhos nas escolas e mesmo assim ainda tenho o trabalho de enviar recadinhos para avisar que o filhinho está com um nº X de faltas e que pode acarretar o não pagamento do bolsa família, faço esse trabalho, pois sou funcionária de uma escola da PCRJ.
    Sou contra o racismo, mas sou a favor de que o governo ofereça cursos pré vestibulares gratuitos para alunos oriundos de escolas públicas, o que o governo precisa fazer é gastar o dinheiro público com honestidade, oferecendo serviços públicos (educação básica, saúde, transporte, etc.) de qualidade. Com isso o problema se resolve pela raíz.
    Otimo post amiga Zilda, conte com a minha solidariedade...
    Abraços!!!

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  7. Minha querida dupla de Cabo Frio. Bom dia um abraço. Bom final de semana srsrsr viu só comecei pelo final né rsrsrrsrs. Sim para dizer que nosso País esta na contra mão de tudo sempre. Se tivessemos o que nossa querida Dora cita um ensino como antigamente tudo seria melhor.E digo quebom Zilda esse tema aqui debatido e nosso querido amigo 007 é sensacional mesmo debates são com ele mesmo. E nossa Zilda idem.Viu só sai como um velho político disse quase nada inteligente não opinei mas compareci rsrsrrs.

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  8. Hi, Carlos
    Muito obrigada pelo seu comentário e seu apoio à minha opinião a respeito do assunto.
    Ficamos felizes em poder contar com você.
    Um abraço e tudo de bom!

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  9. OI, amiga Dora
    Passei por uma experiência semelhante a sua. Estudei numa época em que estudar em escola pública era uma excelente opção. O ensino era de qualidade. Fiz cinco anos de primário (hoje fundamental), um ano de admissão e fiz o curso ginasial, no Instituto Guanabara, na ocasião um dos melhores do Rio, que preparava para o ingresso às escolas normais. Do primário em escola pública, para o ginásio em escola particular e muito forte, não senti a menor dificuldade, pois além de ser boa aluna, as professoras eram ótimas, dedicadas, preparadas, não faltavam, levavam nossos cadernos para casa para corrigir os trabalhos de casa. Hoje com tanto recurso, informática, o ensino deveria ser bem melhor e não é concebível que um aluno termine o curso fundamental, sem saber ler, interpretar um texto, escrever corretamente. Esses mesmos alunos, não nos interessa a cor das suas peles, mais tarde terão, se negros, o lugar garantido na Faculdade. Quando me refiro a alimentar o racismo quero falar exatamente em tirar o mérito de quem tem direito, seja qual for a sua cor. Sou negra e nem por isso deixei de me esforçar, estudar muito para conseguir, por mérito, ser admitida no Instituto de Educação. Nossas filhas muito estudaram e nós investimos no seu ensino, de qualidade, pois na época em que eram crianças,o ensino na escola pública já estava entrando em decadência. Houve ocasião de vendermos telefone, carro e o que pudéssemos dispor para que não lhe faltasse o bom ensino. Elas passaram para UFRJ, por mérito, com muito estudo e dedicação, não pela cor da pele.
    Acho, que pelo fato de ser negra, posso defender essa tese com conhecimento de causa.
    Infelizmente, por motivos políticos, alguns não pensam assim.
    Muito obrigada pela sua sempre querida visita!
    Um abraço e tudo de bom!

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  10. Amigo Antonio Paulo
    Muito obrigada pelo seu comentário.
    Sei que não é fácil compreender a minha posição, pois sou isenta de paixões partidárias e não consigo fingir que as coisas vão bem, quando realmente não estão. Todos, em sã consciência sabem que o ensino público está cada ver pior. Então, qual seria a solução sensata? Acho que melhorar o ensino e dar oportunidade para que todos brancos, negros, ricos, pobres tenham acesso a um ensino de qualidade e posteriormente, ingresso, por mérito, em Faculdades. Não acha o amigo que deveria ser essa a preocupação de um bom governo? Mas, seria exigir demais de quem não estudou que se preocupe com o ensino do povo. Do povo almejam apenas o voto para eleger seus candidatos e continuarem todos usufruindo do dinheiro público.
    Estou cansada de tanta hipocrisia!
    Muito obrigada!
    Um abraço e tudo de bom!

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  11. Querida Zilda, na escola onde trabalho existem duas turmas de analfabetos funcionais, a culpa não é do professor, entenda, com essa história de aprovação automática fica complicado o professor cobrar qualquer coisa dos alunos, mesmo que o professor saiba que o aluno não pode ser aprovado, ele não tem autoridade pra fazer tal coisa, por isso os muitos analfabetos funcionais. Hoje o professor não tem autoridade dentro de sala de aula, ou melhor, até um certo ponto sim, passando disso já é causar "constrangimento", "bendita" expressão muito em moda hoje em dia, depois que colocaram essa palavra em evidência as coisas mudaram, se um professor tomar certas atitudes que acho corretas, ele não pode, o ECA não permite. Sem contar que não pode contar com os responsáveis, pois muitos deles só visam o Bolsa Família.
    Amiga, perceba as pérolas do ENEM, seria cômico se não fosse trágico.
    Um grande abraço, e desculpe o desabafo, me irrita determinadas coisas.
    Beijos...:)

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  12. Amiga Dora
    Entendo, perfeitamente o que vc sente. Sei que muitos professores até gostariam de cobrar mais dos alunos, mas não podem devido às orientações que recebem. Quando esses alunos chegarem à quinta série, o tombo será maior, as dificuldades serão imensas e mesmo sem constrangimento serão incapazes (didàticamente falando).
    Muito obrigada pelo comentário!
    Ótimo fim de semana e tudo de bom!

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