Queridas amigos, boa noite!
Ontem, assisti à segunda entrevista do Jornal Nacional da TV Globo, foi a noite da candidata Marina Silva.
Ela estava segura e muito bem preparada. Sabe defender suas idéias com muita propriedade e o que mais impressiona é a sua origem humilde. Nasceu no Acre e só depois de alguns anos analfabeta se superou e procurou o então Mobral, deu início aos seus estudos e conseguiu se formar. Não foi fraca nem oportunista lutou muito para conseguir ocupar um lugar de destaque na sociedade. Foi para o PT e chegou, no governo Lula, a ser ministra do meio ambiente e desenvolvimento.
Ontem, demonstrou a sua contrariedade e desaprovação aos ex companheiros do PT que se envolveram no Mensalão.
Quando perguntada pelo Bonner o porquê de não ter afastado do governo Lula quando saíram outras pessoas do PT, disse: "eu permaneci para dar a contribuição que achava que poderia dar dentro do governo, mas não por ser conivente (com a corrupção)".
Foi muito mais pressionada do que a candidata Dilma sobre o Mensalão do PT, mas conseguiu se explicar muito bem.
Depois disse: "para combater a falta de prioridade nas questões ambientais, eu era minoria. Foi por isso que saí do governo".
Acusou os dois candidatos Dilma e Serra de já estarem muito comprometidos com alianças que fizeram.
Falou também que o presidente Fernando Henrique Cardoso ficou refém do fisiologismo do DEM, e o presidente Lula ficou refém do fisiologismo do PMDB.
Aí, na minha opinião, podemos ver a falta de experiência política da candidata Marina Silva, que embora coberta de boas intenções, não percebe que há sim necessidade de coligações para governar o país.
A prova está no sucesso do governo Lula, que se aliou a quase todos os partidos para ter um apoio tão grande que agora poderá lhe render a vitória da sua candidata nas eleições.
Durante a entrevista deu para notar que a candidata Marina Silva foi instruída para falar e não deixar falar. Quase não houve intervenção nas suas respostas, ela ligou o falador e não parou mais.
Houve momentos que os apresentadores quase não puderam completar seus pensamentos. Afinal era uma entrevista, com perguntas e respostas e não um comício.
Enfim, a sua atuação foi boa. Só imagino como ela vai conseguir se expressar em pouco mais de um minuto, em cada interseção durante a campanha eleitoral. Terá que treinar muito seu poder de consisão.
Vamos aguardar as próximas entrevistas. Não acho que a candidata possa ser eleita, mas tudo pode acontecer...
Um abraço a todos e tudo de bom, é o que desejo!
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