Queridos pais modernos do meu Brasil!
Inspirei-me na família do Cris, acho que muitos de vocês acompanharam ou acompanham a série que retrata a luta de uma família, negra, pobre cujos pais querem dar aos filhos tudo o que não tiveram. Uma educação em boa escola, a formação moral para um futuro digno e com bons exemplos cobrar no dia a dia um comportamento que lhes dê a certeza de dever cumprido em relação ao futuro dos seus filhos.
Não sei, mas hoje fiquei muito decepcionada quando li, no primeiro caderno do Jornal "O Globo" uma reportagem sobre a educação, no nosso Brasil!
Talvez esteja fora de moda a educação no sentido aprender, estudar, frequentar as aulas e se preparar para as provas. Será que estou tão desatualizada que não possa entender o pensamento de muitos professores e pais a respeito do que se chamava educação?
Li que a reprovação é necessária para uns e um mal a ser evitado para outros, isso na ótica dos professores. A minha imagem de professor era outra, pensava que eles se formavam para se dedicarem a tarefa de ensinar as matérias, de motivar aos alunos a que se preparassem para uma profissão no futuro.
Sempre tentei e consegui passar às nossas filhas que o estudo era necessário para que no futuro elas tivessem uma profissão e soubessem exercê-la com segurança. Falava-lhes, também, que na vida não podemos nos dar ao luxo de estudar só para passar de ano, mas devemos nos dedicar com afinco para ficar sempre entre os melhores. O mundo, afinal, não é para os mais ou menos e sim para aqueles que estudaram com vontade de vencer. Cada ano que passava, quando chegava ao final do ano a aprovação era um prêmio pelo esforço feito durante o ano, era mesmo uma vitória!
Hoje, os professores, aqueles que têm uma grande influência na formação didática e moral dos alunos se dividem em dois grupos: os que acham que vale a pena estudar e os que acham que estudar não é tão importante assim.
"O senso comum acredita que, se não tiver reprovação, o aluno não estuda. Parte do pressuposto que fazer estudar é reprovar. Então a criança não vai à escola para estudar, mas para passar de ano."O autor deste parágrafo é Vitor Henrique Paro, professor da Faculdade de Educação da USP.
Então, eu me pergunto: se o aluno não tiver a reprovação no final do ano, que não correspondeu, não estudou, que frustração não será ser professor? Neste caso, tanto faz que aluno aprenda ou não. Para que o empenho do professor se não há diferença em ensinar ou não? E os alunos que se esforçarem, estudarem, que motivação terão para se dedicarem ao estudo?
Será que a atual orientação do governo é quanto menos esclarecidos, menos instruídos e informados, melhor?
Já as cotas raciais se propõem a nivelar por baixo e desmotivar aos estudantes e agora com essa novidade de não reprovação em todos os níveis o que será do futuro do país?
Quando estudei, desde o curso fundamental, me sentia motivada a estudar cada vez mais para atingir um objetivo, não só passar de ano, mas principalmente aprender. Era fascinante para mim saber que a cada ano ia mudar de classe, de sala, de ano e ia aprender coisas novas.
Hoje, qual é mesmo o objetivo dos jovens ao frequentarem uma escola?
Agradeço a Deus pela minha família, os meus amigos e a minha vida! Tive a felicidade de nascer e viver numa época muita rica em descobertas científicas, muitos acontecimentos históricos,desportivos, uns alegres e outros tristes! Mas, assim é a vida! O importante é ter fé, amar e respeitar o próximo, sempre!
Torcendo pelo Mengão!
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Alô, amigos!
ResponderExcluirEu adoro a série do Cris (na vida real, o ator já é adulto), pois é genial o que o moleque apronta!
Mas, concordo com tudo que vocês falaram, e até já fiz um post a respeito dessas aberrações feitas para mascarar a principal deficiência: a falta de qualidade do ensino público, principalmente o fundamental!
A passagem de ano sem aprovação e as cotas raciais são demagogias de quem não quer fazer o que precisa!
Abraços!
Oi, Leonel
ResponderExcluirTudo bem com vc?
Muito obrigada pelo seu comentário, mas temos razão da decepção com o ensino no nosso país.
Um abraço e tudo de bom!